Regras e limites
Como geres a
educação dos teus filhos?
Muitas regras?
Muitos limites?
Ou é mais
deixar andar…sem regras?
Alguns de nós,
pais e educadores, tendemos a ser super rígidos. Definimos regras para tudo e
mais alguma coisa: como se deve comer, vestir, falar…até brincar. Temos
horários para tudo e nem pensar em alterar a rotina um milímetro. Acabamos por
ser pouco tolerantes a tudo o que estiver fora dos nossos padrões e impingimos
estes padrões aos nossos filhos. Acreditamos que o importante é ter crianças
bem disciplinadas e que obedeçam à primeira…e sem resmungar. Quase como se os
filhos fizessem parte do exército.
Na verdade,
nestas situações acabamos por impedir que a criança se expresse, manifeste as
suas opiniões e gostos, ou que mostre a sua criatividade e as suas capacidades
nas mais diversas áreas (principalmente quando há muitas regras relacionadas
com a forma como a criança deve brincar). Por outro lado, muitas vezes as
crianças acabam por se afastar dos pais, havendo uma quebra no vínculo
parental.
Outros pais
tendem a cair no extremo oposto. Não querendo frustrar as crianças com excesso
de regras, acabam por não lhes dar nenhumas. Acontece que para as crianças
se sentirem seguras, necessitam de regras e limites, que devem indicar-lhe,
de forma simples e adequada à idade, como se devem comportar e o que é ou não é
seguro…basicamente que indiquem até onde podem ir! Para isso bastam meia dúzia
de regras que devem ser muito bem explicadas…e repetidas o número de vezes que
for necessário, de forma que a criança as entenda.
Uma vez que a
nossa função enquanto pais não é criar robots nem adultos que acreditam que eu quero, posso e mando, mas sim educar
adultos íntegros, independentes e felizes, cabe-nos a tarefa de encontrar o
equilíbrio entre o autoritarismo e a permissividade.
E como é que
conseguimos isto?
É como tudo na
vida. Com respeito (pelas crianças e por nós…), bom senso, paciência, dedicação
e acima de tudo…muito AMOR!!!
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