Ver o Mundo por outras lentes

A forma como vemos o mundo que nos rodeia depende das nossas crenças, dos nossos valores, das nossas vivências, …

É por isso que, perante a mesma situação, as pessoas, podem ter reações tão diferentes.

 

Procurar compreender os outros, os seus sentimentos, as suas necessidades, as suas prioridades é um desafio muito grande, mas ao mesmo tempo fundamental, para que possamos viver e conviver uns com os outros.

 

Nestes tempos que agora atravessamos, vemo-nos de novo confinados. Estar em casa com os nossos filhos, ter que gerir trabalho e família, implica muita ginástica. Na verdade, estamos a pôr à prova a nossa capacidade de gestão de emoções e de conflitos. Acredito que uma boa dose de empatia é fundamental para que consigamos viver de forma mais harmoniosa.

 

Quando somos empáticos procuramos compreender o estado emocional dos outros. Deste, modo, quando somos empáticos com os nossos filhos e procuramos compreender a origem do seu estado emocional, tornamo-nos mais próximos deles. Assim, é mais fácil conseguirmos que partilhem connosco as suas ideias e as suas frustrações. Por vezes, não há nada que possamos fazer para além de os escutar, mas mostrar-lhes que estamos interessados no que pensam e no que sentem é importante, pois mostra que estamos cá para eles.

 

Uma das coisas que é importante termos em conta é que as nossas prioridades, não são as prioridades dos nossos filhos. Da mesma forma, as prioridades dos nossos filhos não as mesmas que as nossas. É importante que consigamos encontrar um equilíbrio de modo a satisfazer as diferentes necessidades de cada membro da família. Ao sermos empáticos com os nossos filhos e ao ensinar-lhes como sê-lo, estamos a contribuir, e muito, para este equilíbrio.

 

Desafio-te a trabalhares a tua capacidade de seres empátic@ e de ensinares os teus filhos a fazerem o mesmo. É um trabalho diário, de avanços pequeninos, mas que poderá vir a dar muitos frutos.

 

Já imaginaste como seria a sociedade moderna se todos conseguíssemos ver o Mundo por outras lentes?