Felicidade

 

Todos somos diferentes!

Isso não é novidade…

 

Mas aquilo que “orienta” o nosso comportamento, ou seja, que nos motiva a agir pode ser comum a muita gente.

 

Segundo Tony Robbins, existem seis necessidades humanas: a certeza, a incerteza (ou variedade), o significado, o amor e conexão, o crescimento e a contribuição.

Todas estas necessidades são importantes e existem (ou devem existir) na nossa vida. No entanto, cada pessoa tem tendência para valorizar mais umas dos que outras. É quando as necessidades que mais valorizamos são satisfeitas, que nos sentimos realmente felizes.

 

Quando conhecemos as pessoas que nos rodeiam, começamos a conseguir identificar quais são as necessidades que mais valorizam, e torna-se mais fácil conseguir contribuir para a sua felicidade.

 

Nestes tempos de confinamento, torna-se ainda mais precioso conhecermo-nos bem e conhecer bem as pessoas com quem moramos, nomeadamente, os nossos filhos, para que possamos estar bem e ajudá-los a estar bem também. Assim, passo a explicar cada uma das necessidades humanas para que as analises e vejas quais são as duas com as quais tu e os teus filhos se identificam mais.

· Certeza – As pessoas que valorizam a certeza gostam de rotinas, de saber com o que contar. No caso das crianças a certeza costuma ser muito importante, pois traz-lhes a segurança, que é fundamental para o seu crescimento e desenvolvimento. O estabelecimento de rotinas e a explicação dos eventos que estão para acontecer, é uma forma de ajudar a satisfazer esta necessidade humana.

· Incerteza (ou variedade) – Permite-nos quebrar com as rotinas do dia-a-dia, experimentar coisas novas, lidar com o imprevisível. A criação de atividades diferentes, que estimulem a criatividade, são uma excelente forma de manter os nossos filhos entretidos e a trabalhar novas competências, para além de contribuir para afastar os pensamentos menos positivos que possam surgir.

· Significado – Sentir que somos importantes, desejados, queridos pelos outros. Esta necessidade mostra-nos que fomos feitos para viver em comunidade, que cada um tem um papel a desempenhar e que cada um é único. Não é necessário grandes gestos para mostrar aos nossos filhos que são importantes para nós. Podemos fazê-lo mostrando interesse pelo que estão a fazer, ou validando as suas opiniões (independentemente de concordarmos ou não). O importante é valorizar a criança e não o comportamento.

· Amor e conexão – A bonita ligação que se cria entre os Seres Humanos, que cria a necessidade de amar e ser amado. A partilha e a compreensão de emoções ajuda-nos a fortalecer estas ligações. E se queremos que os nossos filhos se abram connosco, temos que fazer o mesmo com eles. Mostrar-lhes os nossos sentimentos e explicar por que motivo nos sentimos assim.

· Crescimento – Na natureza, o que não cresce morre. Precisamos de estar constantemente a aprender, a evoluir, a progredir. Com os nossos filhos é o mesmo. Incentivar novos conhecimentos, novas formas de ver o que os rodeia. Ajudá-los a serem curiosos, pois mentes curiosas quererão saber sempre mais.

· Contribuição – Sentir que o que fazemos contribui, ajuda ou proporciona alguma melhoria na vida dos outros. Como já referi, não fomos feitos para viver isolados. E se as nossas ações contribuírem para melhorar o ambiente em que vivemos…tanto melhor. Podemos ensinar os nossos filhos a contribuir de diversas formas: a fazer tarefas domésticas, a partilhar brinquedos,…

 

Todas estas necessidades humanas são importantes e muitas vezes estão de tal forma interligadas, que ao satisfazermos uma, acabamos por satisfazer outras.

Quais são aquelas com as quais mais te identificas?

E os teus filhos?

 

Conhecermos as nossas necessidades e as dos nossos filhos, ajuda-nos a redefinir o nossos comportamento…e vale mesmo a pena, porque afinal de contas, o que todos queremos é ser FELIZ!