Uma questão de coerência


Esta semana postei nas redes sociais um desenho em que se vê uma mãe a dizer à filha:

“Querida, quando cresceres quero que sejas assertiva, independente e determinada. Mas enquanto és criança, quero que sejas passiva, adaptável e obediente.”

 

Muitas vezes fazemos como esta mãe. Queremos que os nossos filhos reúnam um conjunto de competências que os vão ajudar a ser adultos seguros, independentes, íntegros e felizes. Mas queremos que eles apenas utilizem essas competências no futuro. Esquecemo-nos que essas competências têm que ser trabalhadas e desenvolvidas desde a infância.

Não o fazemos por mal! Mas na verdade andamos cansadas e o que menos nos apetece é grandes confusões, ter que repetir mil vezes a mesma coisa e acima de tudo que as coisa sejam feitas à nossa maneira e como nós queremos.

Identificas-te?

 

Acontece que esta nossa forma de agir, não ajuda os nossos filhos a desenvolver as competências que sabemos serem fundamentais para o seu futuro.

É preciso estarmos atentas e refletir:

· Que competências considero importantes que os meus filhos desenvolvam?

· Que oportunidades estou a proporcionar para que comecem já a caminhar nesse sentido?

· De que forma estou a orientar o seu desenvolvimento?

· Como os incentivo?

· Que exemplo dou?

 

Responde a estas questões com serenidade, sem sentimento de culpa.

O que podes melhorar?

Está nas tuas mãos!

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