O que funciona para um filho pode não funcionar para o outro. E está tudo bem!


Uma das armadilhas mais comuns onde muitas mães e pais caem é acreditar que, como uma estratégia  educativa funcionou com um filho, deve funcionar com todos os outros.

Mas... não funciona. E isso não é sinal de erro. É sinal de que os nossos filhos não são cópias uns dos outros.

Cada criança é única. Tem o seu temperamento, necessidades emocionais, tempo de crescimento e desenvolvimento, linguagem do amor e forma de perceber o mundo.

  • Uma correção mais direta pode ajudar um filho a reorganizar-se emocionalmente, mas pode desestabilar outro por completo.
  • Um precisa de tempo e silêncio. O outro precisa de movimento e conversa.
  • Um precisa de limites firmes com carinho. O outro, de acolhimento antes da orientação.

A verdade é que a forma como educamos um filho pode não servir para outro — porque eles não são iguais, e porque nós também não somos os mesmos em todas as fases.

A educação é, antes de tudo, uma relação de vínculo, presença e adaptação mútua. Isso exige de nós, adultos, uma escuta ativa e sensível — não só ao que os filhos dizem, mas ao que mostram no comportamento, nas reações, nos silêncios e nos afetos.


Educar exige afinar a escuta

Quando conseguimos ver para além do comportamento — e perceber a necessidade que está por trás — abrimos espaço para uma educação que respeita a individualidade de cada filho.

Isso não significa sermos permissivos. Significa sermos ajustados.
É a diferença entre querer que todos os filhos usem o mesmo número de sapato… ou reconhecer que cada um tem o seu pé, a sua forma de andar, o seu caminho.


Como começar?

Começa por observar.
Por fazer perguntas como:

  • O que costuma acalmar este filho quando está em frustração?

  • O que o faz sentir-se seguro?

  • De que forma ele expressa o afeto?

  • Como reage quando é contrariado?

E depois, começa a adaptar. A ajustar.
Com intenção, carinho e firmeza.
Com presença, constância e, sobretudo, com autoconhecimento e abertura ao que cada filho é — e não apenas ao que esperávamos que fosse.


Educar com consciência é abrir mão da comparação

É deixar de tentar aplicar fórmulas e passar a cultivar relações.
É confiar que, quando conhecemos profundamente os nossos filhos, conseguimos orientar de forma muito mais serena, ajustada e eficaz.

Se sentes que ainda é difícil saber como adaptar a educação a cada filho, talvez esteja na hora de olhar com mais profundidade para cada um deles — e também para ti.

Na minha Mentoria, ajudo-te a:
✨ conhecer melhor cada filho,
✨ compreender as tuas próprias reações,
✨ e criar um plano educativo ajustado à tua família.

Porque quando educamos com consciência, a vida familiar ganha leveza.

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