Educação consistente



Penso que a grande maioria dos pais tem uma ideia de como gostaria que os filhos fossem: educados, atenciosos, bem-dispostos, felizes, atentos,… Enfim, dentro dos valores de cada um seria possível fazer uma lista infindável de adjetivos.

Mas, para que os nossos filhos sejam detentores desses adjetivos, é necessário um trabalho diário e constante da nossa parte. Temos que manter uma certa coerência e consistência nas nossas palavras e ações… O que nem sempre acontece…

Não estou a querer dizer que temos que ser super-pais e super-mães!

Todos temos qualidades e defeitos.
Todos temos desafios diários que por vezes nos dificultam a tarefa de sermos os pais que gostaríamos de ser.

Há uma frase de Jean-Paul Sartre que diz:

“Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim.”

E é exatamente aí que eu quero chegar.

Naqueles dias em chegamos a casa cansad@ do trabalho, em que já nem nos lembramos do significado da palavra “paciência”. É nessas alturas, que perdemos a nossa consistência. É nessas alturas em que mesmo que saibamos o que devemos/queremos fazer, temos uma grande probabilidade de fazer algo diferente, que não vai de encontro com o tipo de educação em que acreditamos…

E quando nos apercebemos que explodimos, que não fomos o exemplo que queríamos ser,… é nessa altura que nos apercebemos que temos que investir em nós. Trabalhar a nossa capacidade de lidar e gerir as nossas emoções, frustrações e cansaço, para que possamos dar aos nossos filhos a nossa melhor versão.

Só assim conseguiremos manter o nosso padrão de educação e ser consistentes e coerentes com aquilo em acreditamos!

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