Carrocel de Emoções
Nunca, em toda
a história da Humanidade, se falou tanto de emoções.
Nunca
estivemos tão preocupados com a nossa saúde mental.
Na verdade,
não é fácil falar do que vai cá dentro, do que sentimos, do que estamos a
experienciar. A dificuldade pode estar em conseguir explicar o que se passa
dentro de nós, em conseguir identificar as nossas emoções, ou o que as
provocou. Por outro lado, podemos até conseguir fazê-lo, mas não estar
preparad@s para expôr algo tão íntimo.
Quando vivemos
num carrocel de emoções, a instabilidade emocional faz-nos sentir frágeis,
inseguros e vulneráveis. E isto reflete-se na nossa vida, na sua qualidade, e
nas relações que estabelecemos com os outros.
Enquanto Mães
e Pais é importante que estejamos bem, física e emocionalmente. Não só por nós,
mas também pelos nossos filhos. Somos um pilar fundamental das suas vidas, o
exemplo, o porto seguro.
Já paraste
para pensar como te sentes?
Como
ages/reages ao que acontece à tua volta?
O que tens
feito por ti e pela tua saúde mental?
Com quem
partilhas as emoções que vivem dentro de ti?
Vais trabalhando
as tuas emoções ou ficas à espera de explodir para pensar no assunto?
Que emoções
transmites aos teus filhos?
É importante
não esquecer que os nossos filhos também estão a passar por tempos difíceis. Embora
os mais novos já tenham regressado à escola, estiveram durante várias semanas
em casa a acumular energia, no mesmo espaço (muitos sem espaços para correr), a
conviver sempre com as mesmas pessoas. É natural que também eles sintam as suas
emoções em carrocel e que necessitem de algum tempo, paciência e muito amor,
para voltar a encontrar o seu equilíbrio emocional.
Como vais
ajudar os teus filhos a reencontrar o seu equilíbrio emocional?
Como vais
lidar com as birras que possam surgir?
Como vais
lidar com os desentendimentos entre irmãos?
Enquanto Pais
podemos aproveitar o facto de conhecermos os nossos filhos, as suas
características, os seus gostos e preferências, e utilizá-los para os ajudar a reencontrar o seu equilíbrio emocional. E enquanto o fazemos,
estamos também a ensinar-lhes como podem também eles aprender a
autorregularem-se.
Não te esqueças
que não somos ilhas.
Não te isoles,
se te sentires num carrocel de emoções, fala comigo!
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