Sentir
Quem segue o Parents on the Way nas redes sociais (Facebook e Instagram), certamente terá reparado na frase que lá coloquei
recentemente.
“As crianças ouvem, observam, veem e sentem
Sobretudo isso: sentem.”
-
Mário Cordeiro
Confesso que
quando a publiquei não tinha intenção de escrever um post sobre ela…mas depois
pareceu-me que só uma publicação com esta frase sabia a pouco, que era preciso
mais qualquer coisa…
As crianças
captam tudo o que as rodeia. Os sentidos têm um papel muito importante na
recolha destas informações. Todos os estímulos são absorvidos e “registados”,
pois é assim que aprendem: para que servem os objetos, como se fazem determinadas
tarefas, como agir e reagir nas diferentes situações, as regras (da família,
escola, etc.),… É através das informações que as crianças recebem do mundo, que
estas se vão moldar e desenvolvem. Daí a importância da qualidade da informação
que lhes transmitimos. Enquanto pais e educadores somos o pilar mais importante
na educação dos nossos filhos, somos o porto seguro, o exemplo a seguir. Aquilo
que fazemos (muito mais do que aquilo que dizemos, Olha para o que eu digo...olha para o que eu faço) é visto como
comportamento a seguir.
As crianças
são de uma grande sensibilidade!
Mais do que
captar tudo o que as rodeia, elas sentem. E sentem muito.
Sentem grandes
alegrias por pequenos gestos ou momentos, como ir ao parque infantil, comer um
gelado ou ir a casa dos avós.
Sentem grandes
tristezas com alguns acontecimentos, como perder um brinquedo (mesmo que seja
um com o qual não brincam muito).
Sentem-se
verdadeiramente zangadas se acham que são alvo de injustiças (mesmo que na
verdade não tenha sido assim tão injusto).
Sentem muito medo
do escuro, de estar sozinhos, de insetos,…
O que é certo
é que as crianças sentem. E a maior parte da vezes Sentem com S maiúsculo.
Se por um lado
as crianças são ótimas a sentir, já não se pode dizer o mesmo sobre a sua
capacidade de interpretar a informação. O que faz com que tenhamos que as
ajudar não só a receberem estímulos e informação que as ajudem a crescer e a
desenvolverem-se de uma forma estruturada e sólida, como a interpretar essa
informação que chega até elas, para que compreendam melhor o que se passa à sua
volta, as ações e reações dos outros, e assim estejam mais conscientes e em
harmonia com os seus sentimentos.
O que vais
fazer para ajudar os teus filhos a sentir “melhor”?
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