A Importância do Elogio
No último post
falámos sobre rótulos e crenças limitantes (Bagagemsem rótulos, nem crenças limitantes). Falámos sobre o seu impacto na vida
das crianças e no desenvolvimento do seu potencial.
E se por um
lado é importante não enchermos as crianças de rótulos e de crenças que
(literalmente) não as levam a lado nenhum (antes pelo contrário), também é
importante que lhes lembremos e relembremos das suas capacidades, dos seus
pontos fortes e da forma como são capazes de as pôr em prática e fazer coisas
boas.
Na verdade, é
muito mais fácil pegarmos nos nossos pontos fortes e utilizá-los para melhorar
os nossos pontos menos bons, do que tentar melhorar este últimos a todo o
custo.
Os elogios
ajudam a reforçar a ideia de que determinado comportamento foi adequado a uma
dada situação. Atenção! O que é analisado é o comportamento não a criança (Elogiar as crianças ou as suas ações).
Normalmente,
notamos mais depressa um comportamento de que não gostamos do que uma que nos
agrada. Por isso, acabamos por procurar corrigir o que não esteve tão bem e,
muitas vezes, esquecemo-nos de mostrar quão felizes estamos com as boas ações
dos nossos filhos.
O que acaba
por acontecer, é que parece que só reparamos no que os nossos filhos fazem de
menos bem… O que dá a sensação de que…só fazem asneiras, fazem tudo errado, não
são capazes,… Lá se vai a autoestima, a autoconfiança,…
Imagino que
não é esta a ideia que queremos transmitir aos nossos filhos.
Uma das formas
de os ajudarmos a crescer com uma boa autoestima e autoconfiança é através do
elogio e mostrando que as coisas foram feitas como devia ser. Valorizando os
seus bons comportamentos e dando menos enfase aos comportamentos que queremos
eliminar. Ou seja, elogiando as situações que os merecem e corrigindo o que tem
que ser corrigido, mas sem fazer um grande drama.
É importante
lembrarmo-nos de que se começarmos a elogiar a torto e a direito, vamos
banalizar o elogio…e este perde a sua força e eficácia. Por isso, elogiar sim,
mas nas alturas e nas situações que o mereçam.
Se imaginarmos
uma balança de pratos e colocarmos num prato uma situação/comportamento
positivo e no outro uma situação/comportamento negativo, tendencialmente a
situação/comportamento negativo pesa mais. O que faz com que sejam necessárias
várias situações/comportamentos positivos para nivelar a balança ou fazer com
que o prato do lado positivo tenha vantagem sobre o negativo.
Assim, se
queremos que os nossos filhos se foquem nas suas capacidades e as ponham em prática,
em vez de ficarem presos às suas dificuldades, temos que os ajudar com elogios
e incentivos adequados.
Pront@ para
pôr em prática esta ideia?
Comentários
Enviar um comentário