Educar
Educar é sem sombra
de dúvida o projeto mais ambicioso que alguma vez terás na vida. Educar alguém,
torná-lo verdadeiramente apto para lidar com a vida e tudo o que ela engloba,
ensiná-lo a ter valores, a saber escolher o bem, a trabalhar todos os dias para
aumentar as suas virtudes e atenuar os seus defeitos é realmente algo GRANDE!
E perante tal
desafio é frequente perdermo-nos a meio do percurso, sem saber que direção
tomar, ou até se escolhemos o melhor caminho. Olhamos para o nosso ambiente
familiar e concluímos que não é bem aquilo que sonhávamos, mas não sabemos o
que fazer. Muitas vezes sentimos que já tentamos de tudo e que nada resulta.
Para conseguirmos
dar a volta e conseguirmos ajudar a nossa família a ser alegre e a
estabelecer-se uma relação harmoniosa entre todos, devemos ter bem presente
estes 4 pontos:
· Os nossos filhos são todos diferentes e, como tal, vão reagir de modo
diferente perante o mesmo tipo de educação – É mesmo
assim! Os nossos filhos são diferentes uns dos outros e são também diferentes
de nós. Logo, vão ver o mundo de forma distinta. Muitas vezes perante
determinada situação, esperamos que os nossos filhos reajam da mesma forma que
nós reagiríamos quando éramos crianças. O que nem sempre acontece. É importante
conhecer bem cada filho, para podermos adaptar a nossa forma de educar. Ainda
que o objetivo final da educação seja igual para todos os filhos, existem
diferentes caminhos para lá chegar. Cabe-nos orientar cada filho pelo caminho
que mais se adequa a ele.
· Gritos e ameaças não funcionam – Ou melhor,
funcionam… a curto prazo! A longo prazo só vão fazer com que os nossos filhos
deixem de ligar ao que lhes pedimos. Ou então, só vão obedecer perante gritos
mais altos e ameaças mais dramáticas. Como referi no ponto anterior, temos que
orientar cada filhos pelo caminho que melhor lhe serve.
· Expectativas em relação aos filhos – Quando não
conhecemos os nossos filhos, tendemos a acreditar que eles veem o mundo da
mesma forma que nós e que, assim, vão reagir ao mundo com nós reagiríamos
perante a mesma situação. Quando as nossas expectativas não são correspondidas
acabamos por não saber lidar com a situação e o ambiente familiar acaba por se
tornar tenso.
· Falta de consistência na educação – Não se
educa uma criança em 5 minutos, nem em meia dúzia de dias. A educação é um
processo que dura a vida toda. Sim, a vida toda! Se pensarmos bem educar
significa orientar, ajudar a crescer, a fazer boas escolhas. E este processo
não acaba quando os nossos filhos fazem 10 ou 18 ou 21 anos. Claro que quando
os nossos filhos se tornam adolescentes ou adultos a nossa forma de orientar é
diferente, mas o nosso papel de educar dos nunca acaba. Para que a nossa
educação dê bons frutos, é necessário consistência diária, atenção, cuidado, paciência
e persistência para que os nossos filhos desenvolvam bons hábitos.
Educar é como
cuidar de um jardim!
É um preciso
constância e saber o que cada flor precisa para crescer com todo o seu esplendor!
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