Autonomia
Quando pensamos em autonomia da criança, é frequente focarmos na sua capacidade de fazer as coisas sozinha. Mas na verdade, a autonomia vai muito mais além. Quando estamos perante uma criança autónoma, estamos diante de uma criança capaz de fazer escolhas e de assumir a responsabilidade pelas suas decisões, tendo em conta a sua faixa etária.
Por exemplo, uma criança autónoma se entorna a água sobre a mesa enquanto se serve, sabe que depois tem que ir buscar um pano para limpar a água derramada. Ou então, uma criança autónoma que já esteja em fase escolar, sabe que tem que fazer os trabalhos de casa sem que os pais tenham que estar constantemente a lembrar.
O desenvolvimento da autonomia ao longo da infância é um processo gradual em que a criança vai aos poucos descobrindo e aprimorando as suas capacidades. Ao longo deste caminho os pais e educadores desempenham um papel muito importante. O modo como vão atuar perante as tentativas de fazer as coisas sozinha vão incentivar ou desencorajar o desenvolvimento da autonomia.
Vale a pena frisar que as crianças autónomas também pedem ajuda, mas fazem-no quando aquilo que querem fazer está para além das suas capacidades.
Mas então a autonomia serve apenas para tomar decisões e assumir a responsabilidade pelas mesmas?
Não!
As pessoas autónomas confiam nas suas capacidades e também na sua capacidade de aprender. Por isso, sentem-se mais confiantes para voltar a tentar depois de errar. Ter uma autoestima equilibrada é um dos pilares fundamentais da autonomia. As pessoas autónomas conhecem e entendem as regras de convivência e lidam melhor com os conflitos.
Uma pessoa autónoma dificilmente desiste de algo a que se propõe, pois sabe que as dificuldades fazem parte do caminho e que a vão ajudar a tornar-se mais forte e capaz.
A autonomia traz satisfação pessoal, algo que todos queremos para os nossos filhos.
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