Esquerda…ou direita?


Já alguma vez te questionaste da importância de compreender que hemisfério cerebral do teu filho é o dominante?

Voltando um bocadinho atrás…O nosso cérebro é constituído por dois hemisférios, sendo que cada um controla a parte oposta do corpo:
· O Hemisfério Esquerdo (controla a parte direita) é:
Racional;
Lógica;
Linear;
Temporal;
Analítica;
Segue ordem e padrões;
“Gosta” de planear e dos pormenores.
· Hemisfério Direito (controla a parte esquerda) é:
Holístico;
Intuitivo;
Sintético;
Analógico;
Cinestésico;
Emocional;
Criativo;
Atemporal.

Assim, o que acontece é que sendo um dos hemisférios dominante vai fazer com haja mais aptidão para realizar certas tarefas ou para ter determinados comportamentos.
Por exemplo, uma pessoa em que o hemisfério esquerdo é mais desenvolvido, à partida, tende a ser organizada, metódica, logo menos flexível. Por outro lado, se o hemisfério mais desenvolvido for o direito essa pessoa será mais sensível e imaginativa.

Se olharmos à nossa volta o que é que vemos…a maior parte das pessoas são destras…o que certamente significa que o seu hemisfério esquerdo é dominante. O que nos leva também a outro ponto…a sociedade facilita, de certa forma, a vida das pessoas com dominância cerebral esquerda. Desde cedo aprendemos a trabalhar o pensamento lógico e matemático…

Olhando para os nossos filhos…e voltando à pergunta com que iniciei este post…Porque é que importante perceber qual é o seu hemisfério dominante?
O que acontece é que quando percebemos este pequeno detalhe, conseguimos compreendê-los melhor. Por exemplo, se somos super organizados e queremos que as regras sejam cumpridas ao milímetro (hemisfério esquerdo dominante) …certamente iremos ter imensa dificuldade em transmitir isso ao nosso filho que tem uma criatividade e sensibilidade incríveis (hemisfério direito dominante). À primeira vista poderá parecer que o pequeno não quer colaborar, mas na verdade na cabeça dele não faz sentido fazer as coisas dessa maneira.

Então e agora?
Podemos arranjar uma forma de comunicar com o seu hemisfério dominante (apelando à criatividade e ao sentimento) para chegar ao resultado que se pretende.

Independentemente do hemisfério que está mais desenvolvido podemos sempre trabalha o outro. Só assim, os nossos filhos conseguirão atingir o equilíbrio. Com isto quero dizer que é importante que o cérebro consiga, de forma rápida e eficaz, relacionar a informação que obtém de cada um dos hemisférios, pois “num mundo em que temos os motores de busca na ponta dos dedos, será rei não aquele que acede mais rapidamente à informação mas sim aquele que a consegue relacionar.” (Crianças Felizes, Magda Gomes Dias)!

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