Uma família onde se grita

        Numa família onde os pais gritam com os filhos sente-se desconforto, tensão e falta de harmonia. Todos sofrem!

        Os pais sofrem!

        Quando não conseguem controlar suas emoções e agem impulsivamente de acordo com o seu estado emocional, perdem o controlo da situação, ficam tensos, com os músculos contraídos, a respiração acelerada, a cara vermelha, a uma expressão assustadora e gritam com os filhos. A dificuldade em autorregular-se é extremamente frustrante e passado o calor do momento surgem sentimentos de culpa, a tristeza e impotência, que muitas vezes abalam a sua autoestima e autoconfiança.

        Os filhos sofrem!

        O medo e a raiva são duas das emoções que os filhos costumam sentir no momento dos gritos. A tensão do momento desencadeia stress e sofrimento. A tendência, principalmente na crianças mais pequenas, é de se fecharem no seu interior. 

        As crianças podem desenvolver baixa autoestima e autoconfiança, além de sentimentos de culpa, vergonha e ansiedade. O constante contacto com situações de gritos pode levar a comportamentos agressivos ou passivos, como forma de lidar com a situação de conflito em casa.

        Para além disso, as crianças podem ter dificuldade em expressar suas emoções e em construir relacionamentos saudáveis com os outros, devido ao trauma causado pela comunicação agressiva dos pais. 

        Quando a presença de gritos numa família é constante, acaba por haver maiores dificuldades de comunicação entre pais e filhos, o que pode afetar negativamente o relacionamento familiar e o equilíbrio da família.

        Ninguém gosta de conviver com alguém que está sempre a gritar.

        Felizmente existem estratégias de comunicação saudável e construtiva que permitem a expressão dos pensamentos e das emoções, e que ajudam a fomentar o respeito e a empatia.

        Para que cada Família seja um lugar onde cada membro gosta de estar!

        Gostavas de conhecer estas estratégias?

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