Quando o teu filho te tira do sério: o que está por trás dos teus gatilhos emocionais?
Há momentos na educação dos filhos em que nos surpreendemos com a nossa própria reação.
Um brinquedo atirado ao chão. Um “não” dito pela décima vez. Um pedido ignorado.
E, de repente, sentes o corpo a enrijecer, o tom de voz a subir, a paciência a desaparecer.
Se te revês nisto, não estás sozinha.
Essas reações intensas e muitas vezes automáticas têm nome: gatilhos emocionais.
O que são os gatilhos emocionais?
São respostas emocionais desproporcionadas a um comportamento ou situação. Na prática, é quando algo no presente ativa uma dor, frustração ou ferida mais profunda — muitas vezes relacionada com a nossa própria infância, experiências passadas ou necessidades atuais.
Na educação, estes gatilhos costumam emergir nas interações com os filhos:
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Quando sentes que estás a perder o controlo.
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Quando o teu filho ignora os teus pedidos.
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Quando achas que estás a “falhar” como mãe.
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Quando ouves algo que ativa uma memória ou crença antiga.
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Valores que não estão a ser respeitados
Se valorizas o respeito, a cooperação ou a tranquilidade, e sentes que o comportamento do teu filho está a desafiar esses valores, a tua resposta pode ser emocionalmente intensa. Não porque a criança está “a fazer de propósito”, mas porque algo profundo em ti foi ativado. -
Necessidades não supridas
Quando estás cansada, com fome, sem tempo para ti, sem apoio, com excesso de responsabilidades… o teu sistema nervoso fica mais vulnerável. Um comportamento aparentemente “normal” do teu filho pode tornar-se insuportável, porque a tua necessidade de descanso, ordem ou reconhecimento está em falta. -
Histórias e crenças do passado
Muitas mães carregam consigo mensagens como: “as crianças devem obedecer”, “uma mãe tem de dar conta de tudo”, “sou fraca se perco a paciência”. Estas crenças não são neutras — elas moldam o que sentes quando as coisas saem do controlo. -
Medos e inseguranças
O medo de não estares a educar bem. O receio de que o teu filho não aprenda a respeitar os outros. O pânico de pareceres fraca. Estes medos influenciam a forma como interpretas o comportamento do teu filho e a forma como reages a ele.
Porque é importante reconhecer os teus gatilhos?
Porque quando atuamos em piloto automático, acabamos por repetir padrões que não queremos manter.
Os gritos, o castigo, a culpa, o distanciamento emocional — tudo isso mina a relação com os filhos e muitas vezes nos deixa com a sensação de que “já estraguei tudo”.
Mas a verdade é esta: os gatilhos não são o fim.
São um convite ao autoconhecimento.
Quando os reconheces, podes parar de reagir e começar a responder de forma mais consciente, firme e tranquila.
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