Dos 0 aos 6 meses!
Hoje venho
falar-vos da importância dos primeiros meses de vida para os nossos filhos (e
também para nós, pais).
Com a chegada
do rebento ou rebentos, a vida familiar sofre uma grande alteração. Se por um
lado estávamos ansiosos para conhecer o nosso filho, para o podermos abraçar,
sentir o seu calor, ouvir a sua vozinha e sentir uma alegria imensa. Por outro
lado, surge um enorme desafio! O de cuidar, proteger e educar!
Não vos vou
falar das noites dormidas às prestações, nem das fraldas, nem das eventuais
dores nas costas, nem de qualquer outro tópico que por vezes nos deixa a pensar
se fomos realmente talhados para ser pais.
Vamos antes
falar da nova missão que temos com a chegada de uma nova vida ao nosso mundo.
Enquanto pais
temos o dever de proporcionar aos nossos filhos o melhor que temos, sabemos e
podemos. E para isso é importante conhecermos as diferentes etapas do desenvolvimento
da criança. Só assim, saberemos como agir de forma a garantir que os nossos
filhos crescem de forma equilibrada de acordo com a sua faixa etária.
Hoje iremos
abordar apenas as crianças em idades compreendidas entre os 0 e os 6 meses.
Nesta fase, o bebé necessita de ver as suas necessidades fisiológicas básicas
atendidas (alimentação, sono, higiene). Para além disso, é fundamental que se
sinta em segurança, o que implica a criação de vínculo com os pais (normalmente
de uma forma mais intensa com a mãe). Como já aqui te falei (Vínculo - Como é atua relação com os teus filhos?), quanto maior for o vínculo que temos com os
nossos filhos, maior será a confiança que têm em si, o que certamente irá
influenciar de forma positiva a forma como se dará o seu crescimento.
É importante
que te lembres que esta fase é muito desgastante! Se o bebé que chegou é o teu primeiro
filho, é normal que sintas dúvidas, que não saibas muito bem o que fazer. Se,
por outro lado, já tens um ou mais filhos, não te esqueças que ele(s) também
precisa(m) de apoio e de sentir que a chegada de um irmãozinho não altera o
amor que os pais sentem por ele(s). A minha sugestão é que peças ajuda. Por
vezes os pais acham que como os filhos são seus têm que fazer tudo sozinhos.
Mas na verdade, nós não sabemos tudo. Para além disso, as noites mal dormidas
tiram-nos muita energia. Por isso, não tenhas medo ou vergonha de pedir ajuda.
Quando o fazes estás a procurar garantir que consegues reunir as melhores
condições para tu também estares bem. E isso é absolutamente fundamental, pois
o(s) teu(s) filho(s) precisa(m) mesmo que os pais estejam bem para poderem
cuidar dele(s).
A nossa missão
enquanto pais é incrível. Aproveita cada momento, investe na qualidade da tua
relação com cada um dos teus filhos, acompanha-o em cada etapa da forma mais
presente possível e ajuda-o a crescer num ambiente tranquilo e de confiança.
Ao cuidares
bem destas sementes, verás daqui a alguns anos os seus frutos!
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