Cada um ao seu ritmo

 


Certamente, já deste por ti a olhar para os teus filhos e pensar…”Como cresceram depressa!”

 

É verdade o tempo passar a correr!

E às vezes passa tão depressa que nos esquecemos que o crescimento dos nossos filhos não é só físico, mas também, intelectual, emocional e espiritual.

 

O crescimento é um processo que não acontece ao acaso!

Requer uma certa ordem.

Dificilmente uma criança conseguirá caminhar se ainda não for capaz de manter o equilíbrio em pé. Do mesmo modo, é pouco provável que consiga ler se ainda não tiver aprendido as letras. Seguindo a mesma linha de raciocínio, é fácil compreender porque é que uma criança não consegue ser empática, se ainda não for capaz de identificar os seus sentimentos e os dos outros.

De certa forma, podemos dizer que o crescimento funciona um bocadinho como os videojogos: não podemos avançar para o nível seguinte, enquanto o nível anterior não estiver concluído.

 

E se por um lado a ordem pelas quais ocorrerem as fases de crescimento é comum a todas as crianças, o mesmo não acontece com o ritmo a que esses acontecimentos ocorrem. Pode ser mais rápido, ou mais lento. Depende muito de cada criança e dos estímulos que recebe quer das pessoas com quem contacta, quer do meio que a rodeia.

 

Assim, de pouco ou nada nos serve “puxar” pelas crianças se elas ainda não estiverem preparadas para a próxima etapa. É preciso procurar compreendê-las, proporcionar-lhes o que necessitam para concluir o “nível “ em que se encontram e transmitir-lhes segurança e confiança nas suas capacidades.

 

Para além disso, é muito importante evitar as comparações como por exemplo: “O filho da vizinha é da mesma idade e já anda.”, “Com essa idade e ainda usa fraldas/chupeta/etc.”, “Os outros meninos da sala já pintam os desenhos sem passar a linha….”

Estes tipos de comentários não só comparam a criança com os outros, como a inferioriza são muito pouco produtivos e em nada ajudam a criança a crescer.

 

Não temos que comparar os nossos filhos com ninguém (muito menos com os irmãos). Temos sim, que os ajudar a crescer, a procurar melhorar de dia para dia, a ultrapassar as suas dificuldades.

Quando respeitamos o ritmo de cada criança e lhes damos os estímulos de que necessita para crescer, as novas apetências são adquiridas de um forma muito mais segura e a criança sente-se mais confiante e pronta para enfrentar novos desafios!

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